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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Por que Jair Bolsonaro é considerado um MITO?


- Bolsonaro possui mais de 20 anos como político e NUNCA esteve envolvido em escândalos de corrupção.

- Bolsonaro já recusou 200 mil da Friboi.

- Bolsonaro não é apoiado por bancos ou grandes empresários, utiliza seu salário de Deputado Federal para financiar sua campanha.

- Bolsonaro foi citado por Joaquim Barbosa como o ÚNICO político do PP que não esteve envolvido no mensalão.

- Bolsonaro foi citado na Lava Jato como um dos poucos políticos que não esteve envolvido no petrolão.


- Bolsonaro possui um projeto de lei que estabelece a castração química como condição para o condenado por estupro voltar a sociedade.

- Bolsonaro é favorável ao fim do estatuto do desarmamento.

- Bolsonaro defende a redução da maioridade penal.

- Bolsonaro compactua com o livre mercado.

- Bolsonaro faz mais oposição que todo PSDB junto.


Para finalizar, deixo um vídeo feito em homenagem ao Deputado Jair Bolsonaro:

terça-feira, 26 de abril de 2016

Bolsonaro, "mito" no Twitter, ao topo dos trending topics

Com 11% das intenções de voto em pesquisa do Ibope, deputado está entre os principais assuntos desde ontem na rede, onde 'apanha", mas também recebe espantosa ovação


O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) certamente dispensa apresentações, mas vamos recapitular brevemente. Trata-se do parlamentar que,  em 17 de abril, dedicou seu voto (a favor da abertura do processo de impeachment da presidente) ao General Carlos Alberto Brilhante Ustra, em suas palavras, "o terror de Dilma Rousseff". 

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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Filho de Bolsonaro, bolsonarinho é!

Filho do deputado Jair Bolsonaro troca tiros com suspeitos no Rio de JaneiroJaneiro



Famoso por defender o porte de armas, o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP), filho do deputado federal Jair Bolsonaro, do mesmo partido, reagiu ao sofrer uma tentativa de assalto, na manhã desta terça-feira (12), na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. O deputado não sofreu nenhum ferimento.
O político foi abordado por dois criminosos quando passava de carro pela Avenida das Américas. Ainda de dentro do seu carro, ele realizou disparos contra os bandidos. Diante da reação de Flávio, a dupla de assaltantes fugiu na motocicleta.
Depois do episódio, o parlamentar compareceu à 16ª DP para fazer o registro da ocorrência. Na delegacia, ele contou acreditar que baleou um dos criminosos. "Ele disse que um dos gansos (jargão policial para bandido) subiu cambaleando na moto", afirmou um policial.
O deputado estadual ainda não se pronunciou sobre o caso.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Bolsonaro exaltou a ditadura militar e pode ter o mandato cassado

OAB no Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, afirmou nesta terça-feira que a Seccional recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, para pedir a cassação do mandato do deputado federalJair Bolsonaro (PSC-RJ). A informação foi divulgada nesta noite pela própria OAB-RJ.
Segundo ele, a Ordem entrará também com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados para que apreciem o discurso de Bolsonaro na votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no último domingo. Em seu voto, o parlamentar exaltou a ditadura militar e a memória do coronel reformado Carlos Brilhante Ustra, morto no ano passado e que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar.

Ustra comandou o Doi-codi entre 1971 e 1974. Nos últimos anos, procuradores da República em São Paulo vinham tentando processá-lo por tortura e morte de vários militantes que foram encarcerados nas dependências daquela unidade militar do antigo II Exército em São Paulo. Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo.
Para o presidente da OAB no Rio, há limites na imunidade parlamentar e trata-se de um caso de discurso de ódio.
— A imunidade é uma garantia constitucional fundamental à independência do parlamento, mas não pode servir de escudo à disseminação do ódio e do preconceito. Houve apologia a uma figura que cometeu tortura e também desrespeito à imagem da própria presidente. Além de uma falta ética, que deve ser apreciada pelo Conselho de Ética da Câmara, é preciso que o STF julgue também o crime de ódio.
Ele informou, ainda, que um grupo de juristas já está elaborando um estudo com argumentos e processos cabíveis para pedir a cassação do mandato do parlamentar:
— A apologia de um parlamentar à tortura, considerada mundialmente um crime de lesa-humanidade, ao fascismo e a tudo que é antidemocrático é uma degeneração política. É inadmissível que um membro do Congresso Nacional abuse da sua prerrogativa de função, em total afronta ao artigo 55, II e § 1º da CRFB, para homenagear a memória de um notório torturador, declarado e condenado como tal pela Justiça brasileira.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Jean Wyllys tenta explicar a cuspida em Bolsonaro.


O deputado Jean Wyllys falou com exclusividade ao DCM sobre a polêmica em torno da cuspida na cara de Jair Bolsonaro. Abaixo a entrevista:
Acertou?
Sim, na cara. Talvez um pouco possa ter pego em alguém próximo dele. Mas a grande parte foi direto na cara do fascista.
Por que você acha que, de todo o horror a que assistimos ontem durante a votação do impeachment, foi o episódio da sua cuspida em Bolsonaro que repercutiu? E o que aconteceu de fato?
É realmente muito absurdo. Eu tenho vergonha de pertencer a um parlamento onde um deputado dedica o seu voto ao coronel Brilhante Ustra, um torturador que dirigiu um dos mais horrorosos campos de concentração da ditadura militar. Essa é que deveria ser a notícia, mas alguns veículos de comunicação preferem fazer matérias sensacionalistas e me desqualificar por ter reagido à violência desse sujeito.
Acho que, no fundo, há uma mistura de homofobia com busca de likes e uma certa falta de profissionalismo para apurar os fatos. O que aconteceu foi algo que tem se repetido muitas vezes ao longo dos últimos anos. Esse senhor costuma insultar os colegas no plenário e nas reuniões das comissões e em alguns casos até agredir fisicamente. Fez isso com a deputada Maria do Rosário, quando a empurrou na frente das câmeras de televisão e, tempo depois, quando falou no microfone, em uma reunião de uma comissão, que só não a estupraria porque ela “é feia”. Fez isso comigo inúmeras vezes, usando todo tipo de ofensas e palavrões para se referir a mim na frente de todos, inclusive com transmissão ao vivo dos xingamentos pela TV Câmara.
No ano passado, apresentei uma queixa-crime contra ele perante o STF e também na Corregedoria da Câmara, após ter sido insultado por ele numa reunião da Comissão de Relações Exteriores. Ontem foi a mesma coisa: eu fui reiteradamente insultado com todo tipo de ofensas e xingamentos homofóbicos e machistas por ele, que depois tentou me agredir. E eu reagi cuspindo nele, da mesma forma que ele cospe diariamente na democracia e na dignidade humana de milhares de pessoas com seu discurso de ódio e sua permanente incitação à violência. Eu reagi porque não vou me deixar intimidar por ele. Foi isso, ponto final. Todos os demais parlamentares que estavam presentes viram o que aconteceu.
Você está arrependido? Faria de novo?
Não me arrependo de nada. Estou de alma limpa, porque não é admissível que um deputado recorra à difamação e ao ataque à moral como método de trabalho, e não faltam provas de quanto sou vítima destes crimes por parte daquele a quem dirigi uma porção da minha saliva.
Quem estava ali por perto e ouviu a sequência interminável de impropérios ditos por ele — e que não são novidade para ninguém — com certeza compreendeu minha atitude como uma justa reação à agressão sofrida. Não é meu costume responder agressões desta forma, mas não me arrependo de forma alguma.
Quem sofre com os preconceitos e com as fobias dos fascistas, dia-a-dia, se sentiu também de alma lavada. Centenas de milhares de pessoas me parabenizaram e agradeceram pelas redes sociais e muitos me enviaram mensagens agradecendo o que fiz. Muita gente está cansada da violência e do ódio que esse senhor usa como método para intimidar, ameaçar e fazer escândalos, muitas vezes com o único objetivo de conseguir uma manchete.
Você teme algum processo no conselho de ética por parte dele?
Não acredito que alguém famoso pelo bordão “violência se combate com violência”, que já foi denunciado por um soco em um senador durante uma atividade parlamentar, condenado pelo Judiciário pela agressão à Maria do Rosário e que defende a violência aos estrangeiros refugiados do Senegal e do Haiti, tenha o direito de reclamar de uma cuspida, mas se quiser, pode fazer. Eu responderei através da minha representação legal.
Não tenho medo e, realmente, seria vergonhoso que o Conselho de Ética que até hoje não cassou o mandato do réu Eduardo Cunha tentasse me punir por reagir às agressões e ofensas de um fascista.
O que você sentiu quando cuspiu na cara dele?
Cara, foi uma reação espontânea. A resposta a uma raiva provocada. Uma espécie de gota d’agua. Esse fascista me insulta e me difama há seis anos quase. Há muitos registros de áudio e fotos desse fascistas me insultando, ofendendo e me humilhando nas sessões das comissões permanentes, audiências públicas e sessões plenárias.
Há dezenas de testemunhas – e prontas a testemunhar – sobre a violência psicológica que ele me impõe lá na Câmara desde que me tornei deputado. Esse fascista me difama de maneira orquestrada e em parceria com outros canalhas ligados a igrejas neopentecostais desde 2011. De lá pra cá, diariamente, eu sou torturado com calúnias, mentiras e outros materiais difamatórios que são postos em circulação por perfis claramente ligados a ele, a seus filhos e a seus gabinetes.
Há quase seis anos esse fascista usa dinheiro público para me difamar e difamar a comunidade LGBT. Ele tente me associar a uma prática horrível, que é o abuso sexual de crianças. Esse monstro não quer saber sobre o impacto desse calúnia na minha família; não quer saber como os vizinhos vão olhar para minha mãe é pra meus irmãos. Esse monstro quer me destruir.
Recebi e recebo muitas ameaças de morte por conta dessas calúnias espalhadas por ele e sua gente, sobretudo esses grupelhos fascistas tratados com respeito pela Folha de São Paulo. Então, depois de anos suportando toda essa violência e buscando os meios legais e institucionais para me proteger dela, sem que esses meios tomassem, até agora, providências efetivas, no domingo, naquele clima de tensão e polarização, os insultos dele foram como a gota d’água; então, numa reação espontânea, eu cuspi na cara dele – e me senti de alma limpa.
E para você ter um ideia de como ainda somos uma sociedade homofóbica que busca naturalizar as violências contra homossexuais, basta lembrar que, por infinitamente menos, Katia Abreu jogou um copo de vinho na cara de José Serra e Boechat mandou, em pleno ar, Malafaia ir chupar uma rola. Não condenei nem um nem outro, ao contrário: achei as reações legítimas e humanas. Cada um sabe onde o sapato lhe aperta o calo. Diante do que eu passei e passo por conta desse fascista e sua gente, até demorei de cuspir na cara dele.