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segunda-feira, 18 de abril de 2016

Internet banda larga poderá ser limitada em 2017


A partir de 2017, os planos de internet fixa de três das principais operadoras do mercado, Vivo, Net e Oi,- serão baseados não mais na velocidade da conexão, mas sim no tráfego de dados. Esta mudança atinge os usuários do tipo de banda larga mais comum no Brasil, a ADSL (através da linha telefônica). Por exemplo, um plano de 15 Mbps dará direito a uma franquia mensal entre 80 GB e 100 GB. Isso significa que o usuário poderá navegar com a velocidade contratada até o tráfego de dados atingir esses valores.
Com isso, são diretamente afetados os usuários que assistem séries, filmes ou ouvem música via streaming, baixam fotos, jogam on-line, entre outros. De acordo com o jornal Zero Hora, é possível fazer uma comparação desse novo modelo com o antigo cobrado na época da internet discada, em relação a quantidade de pulsos da rede. Como exemplo, o jornal informa que um filme de duas horas visto em alta qualidade na Netflix utiliza cerca de 6 GB, podendo chegar a 14 GB se a transmissão for ultra HD.
A Net e a Oi já trabalham com modelos similares, em que o usuário passa a navegar com velocidade reduzida depois que atinge o limite estipulado. A TIM informou que não pretende mudar o método de cobrança no momento. Segundo a Vivo, não haverá cobrança para os usuários atuais que ultrapassem os limites de uso de dados até 31 de dezembro. Os novos contratos, inclusive de clientes que queiram mudar de plano, serão atingidos pelas novas regras.
As medidas preveem até cancelamentos no fornecimento da internet. A Anatel afirma que os operadores são obrigados a informar sobre o consumo mensal e quando a franquia está próxima do limite contratado.

Internet Sem Limites


Apesar da mudança já ter sido digulgada no final de 2015, quando foi acordada, e no mês de março deste ano, o assunto voltou com tudo nas redes sociais por causa de uma página chamada “Internet Sem Limites”. O movimento conta com 171 mil curtidas e foi criada sábado, 9. Já a petição on-line soma quase 250 mil assinaturas.
A mobilização chama atenção para o fato de que a nova regulamentação prejudica trabalhadores autônomos, estudantes, professores e pessoas que trabalham conectadas.