A prefeitura de Caxias informou que Yasmim foi atendida no dia 4 de março, sendo realizados na ocasião um exame de raio-x e um hemograma. Ambos constataram não haver gravidade de dengue uma vez que o número de plaquetas estava normal. A menor então recebeu medicamento do médico e foi liberada com a orientação de retornar caso os sintomas permanecessem.
Um dia depois, Andressa retornou com a menina à UPA infantil. Segundo a mãe, desta vez a menina apresentava fortes dores nas costas e dificuldade para respirar. Ela afirma que a médica não solicitou novos exames, apenas se baseou nos que já tinham sido feitos e tornou a liberar Yasmim alegando um diagnóstico de virose.
A Prefeitura de Caxias alegou que foi realizado outro hemograma no dia 5 e que novamente não foi constatado sintoma de gravidade de dengue. Ainda, segundo a prefeitura, a menina foi então medicada e liberada, com a mesma orientação de voltar caso tornasse a se sentir mal.
Depois do segundo atendimento na UPA, a mãe de Yasmim disse que na manhã do dia 6 a filha começou a expelir sangue pela boca. Ela a levou para o Hospital Lourenço Jorge, na Barra. O quadro da vítima teria piorado e então foi solicitado uma transferência para uma UTI no Hospital Miguel Couto. Andressa contou que a menina tinha sofrido hemorragias e que foram necessárias três bolsas de sangue. Já em coma induzido, a menor não resistiu e morreu na madrugada do dia 8.
Com posse do laudo emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio de Janeiro Noel Nutels, que atesta a morte por dengue, e com cópias do boletins de atendimento da UPA, Andressa registrou a ocorrência na delegacia.
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